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Biografia de Antoine Lavoisier.

Foto do escritor: Diário EstudantilDiário Estudantil

Atualizado: 2 de dez. de 2018



Antoine Lavoisier (1743-1794) foi um cientista francês. Autor da frase: "Na natureza nada se cria, nada se perde, tudo se transforma". Foi considerado um dos pais da Química moderna. Foi um dos pioneiros da Química, Fisiologia, Economia, Finanças, Agricultura, Administração Pública e Educação.

Antoine Lavoisier (1743-1794) nasceu em Paris, França, no dia 26 de agosto de 1743. Filho de rico negociante e proprietário de terras ficou órfão de mãe ainda muito pequeno, foi criado pelo pai e por uma tia solteira. Estudou Direito, mas seu interesse era estudar ciências. Assistia às aulas de Química, do professor Bourdelian e se empolgava com as experiências. O encontro com o naturalista sueco Lineu, influiu na escolha de sua carreira científica.

Com 22 anos, recebeu a medalha de ouro da Academia de Ciências da França, pelo plano de iluminação das ruas de Paris. Em 1768, tornou-se membro da Academia, como reconhecimento pelo estudo geológico da França e pela pesquisa sobre a gipsita e o gesso. Trabalhou como “Fermier General”, o arrecadador-geral dos impostos da monarquia francesa e também fazia suas pesquisas científicas.

Antoine Lavoisier conhece Marie Anne, uma jovem que tinha metade de sua idade. Logo estavam casados e Marie torna-se sua secretária e assistente. Traduziu para Lavoisiere, os artigos de Priestley e de Cavendish, e outros cientistas ingleses da época. Fazia desenhos para os livros do marido.

Antoine Lavoisier contestou a “teoria flogística” para o fenômeno da queima ou combustão, explicação muito aceita na época. Segundo essa teoria, a substância inflamável era rica em flogístico. Por volta de 1783, depois de várias experiências, o gás que Preiestley chamara de “ar perfeito”, recebeu de Lavoisier o nome de oxigênio. Estava resolvido o problema químico da época, provando a ligação entre o oxigênio e o fogo.

Além disso, repetindo as experiências de Henry Cavendish, com um gás combustível, descobriu a composição química da água, que formada de oxigênio, sem o qual nada pode queimar, e de hidrogênio, que pega fogo tão prontamente, apaga a maioria dos fogos. O “ar inflamável” recebeu de Lavoisier o nome de hidrogênio.

Antoine Lavoisier inventou balanças muito delicadas que lhe permitiam realizar suas experiências. Foi o primeiro a sistematizar a matéria segundo sua propriedade e peso determinado, anunciando as leis de conservação de massa: que assim se enuncia: “Na Natureza nada se cria, nada se perde, tudo se transforma”.

Antoine Lavoisier tinha forte interesse pela agricultura. Possuía grande fazenda em Le Bourget, onde demonstrou a importância dos fertilizantes na lavoura. Ajudou a Irineu du Pont a começar sua fábrica de pólvora em Delaware. Em 1785 interrompeu suas pesquisas para dedicar-se ao serviço público. Foi membro da Comissão de Agricultura. Foi Secretário do Tesouro. Elaborou um Sistema Educacional Nacional para a França.

Foi ainda político, representando o Terceiro Estado (o povo) no Parlamento Provincial de Orléans. De filosofia democrática, expressou suas ideias nestas palavras: “A felicidade não deve limitar-se a um pequeno número de pessoas, ela pertence a todos”. Em 1789, foi nomeado presidente do Banco da França. Nesse mesmo ano publicou “Tratado Elementar de Química”.

Em 1793, por haver rejeitado um tratado químico submetido por Jean-Paul Marat, à Academia de Ciência, foi denunciado e caiu na ira dos chefes do terror que se seguiu à Revolução Francesa. Acusado de fraude, foi preso junto com o sogro e todos os coletores de impostos, os “Fermiers Generaux”.

Antoine Lourent Lavoisier foi guilhotinado em Paris, no dia 8 de maio de 1794 e jogado na vala comum. Em 1796, o governo francês providenciou um funeral de honra, em louvor ao grande cientista.

Material retirado do site: https://www.ebiografia.com/antoine_lavoisier/.


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